Poço do Inferno, nom esquecemos!
Segundo aparece no livro “Ourense 1936-1939. Alzamento, guerra e represión”, Sada, Ediciós do Castro, 2004, da autoria de Julio Prada, na noite de 3 a 4 de agosto de 1936 fôrom executados três homens no “poço das Conchas”.
Situado no quilómetro 57.9 da antiga OU 540, a estrada que unia Ourense com Portugal, o poço do Inferno está à beira da velha central hidroelétrica das Conchas, no pouco acessível e belo canhom do rio Límia.
Porém, as suas mortes nom fôrom notificadas até dia 8 de agosto no livro de defunçom do Registo Civil de Lobeira.
José Romualdo Iglesias, vizinho da rua Lepanto de Ourense, José Garcia Morán, vizinho da rua da Burgas de Ourense e Ramon Padrón Pardo, fôrom executados polos falangistas, após serem possivelmente excarcerados da prisom de Ourense.
No caso de José Romualdo Iglesias temos constância de ter sido brutalmente torturado. O seu corpo apareceu com a língua e os testículos cortados. A sanha fascista nom tinha limites no verao de 1936!
Sem lugar a dúvidas o poço do Inferno é um dos pontos da infâmia que deve ser identificado para conhecimento público e instalado um monolito com os nomes das vítimas ali brutalmente assassinadas.
Notícia ilustrada com fotografia da situaçom atual do infame e belo lugar do Val do Límia onde o falangistas executavam a quem defendia os direitos e as liberdades do povo trabalhador.
Atualmente a vegetaçom nom permite contemplá-lo com precisom
Val do Límia nem esquece nem perdoa!
A luita antifascista continua!