Joaquim Dias Rodrigues

Sabemos que nasceu em 1907 na Póvoa do Lanhoso [Portugal], filho de António e Ermelinda.
Vizinho de Cavaleiros, estava casado com Preciosa Rodríguez Amigo, da que tivérom tal como consta no certificado de defunçom, umha filha chamada Benita.
Além das tarefas agrícolas, Joaquim, complementava os seus ingressos exercendo de barbeiro polas aldeias do sul do Val do Límia.
Por meio do seu neto Silvano, que reside em Cavaleiros, soubemos que as suas ferramentas de barbeiro seguírom cortando cabelos e barbas nas décadas seguintes, no povo de Grou, primeiro no bar “La Recreativa”, e posteriormente na “Casa Mañoy”.
Foi executado pola barbárie falangista 6 de dezembro de 1936, no lugar de Carris, em Santa Cruz de Grou.
Na partida de defunçom, assinada por Manuel López Conde -juíz municipal de Lobeira-, e Teodomiro Araújo Paz -Secretário, certificam que faleceu a consequência de “hemorragia cerebral e fratura craneoencefálica por traumatismo”.
Foi enterrado no cemitério de Santa Cruz de Grou, sem que se saiba exatamente onde foi depositado o seu corpo envolto num lençol branco.
O Comité pola Memória Histórica do Val do Límia
agradece ao Silvano que nos tenha facilitado umha fotografia do seu avó, quando com, aproximadamente, 18 ou 19 anos realizava o serviço militar no exército português.
Joaquim Dias Rodrigues será honrado 8 de agosto nom mui longe onde foi vilmente assassinado.
Abril 1, 2021