Ilegalizaçom da fundaçom Francisco Franco
Como justificar que umha entidade privada custódie boa parte da documentaçom do Estado espanhol do período franquista?
Como justificar que com absoluta impunidade celebre o alçamento fascista de 18 de julho de 1936, a vitória militar de 1 de abril de 1939 sobre a II República espanhola?
Como justificar que se burle das vítimas da repressom e num exercício de revisionismo histórico maquilhe o caráter criminal, terrorista e totalitário do regime?
Como justificar que esta entidade chamada Fundación Nacional Francisco Franco seja legal e esteja subsidiada com fundos públicos?
Como justificar que nem PSOE nem PP nada tenham feito para deixá-la fora da legalidade?
Como justificar que isto seja possível quando reconhece sem pudor algum que tem como objetivo prioritario “a difusom da memória e obra de Francisco Franco”?
Como interpretar que o seu atual presidente seja o general de divisom de Infantaria de Marinha na reserva Juan Chicharro Ortega, quem durante anos foi “ajudante de campo” de Juan Carlos I e professor da Escola Naval Militar?
A resposta a esta bateria de perguntas achámo-la no próprio Chicharro, com quem coincidimos em que “o atual sistema democrático nom tem outra legalidade e legitimidade que a procedente do regime de Franco”.
Porém, como Comité pola Memória Histórica do Val do Límia [CMHVL], solicitamos a ilegalizaçom desta organizaçom fascista, a incautaçom do seu património e bens, e que a documentaçom que custódia passe imediatamente aos arquivos públicos para que poda ser livremente consultada.
