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Semblança biográfica de Eloy Tejada Sáinz
30 Agosto, 2019 @ 8:00 a.m. - 5:00 p.m.
Divulgamos a figura de quem foi mestre na escola de Ranhadoiro [Moinhos], na primeira metade do período da II República espanhola.
Nasceu em Tudelilla, povo situado a menos de 40 quilómetros de Logroño [La Rioja], 1 de dezembro de 1905.
Com 25 anos foi destinado a Ranhadoiro, onde exerceu de mestre entre setembro de 1931 até 18 de abril de 1934, quando tivo que abandonar a Galiza pola doença que padecia na pleura.
No verao de 1936, após o golpe fascista, foi sacado do hospital Provincial de Logroño onde estava ingressado, e fusilado 18 de setembro na Barranca, em Lardero [La Rioja].
Os seus restos estám depositados numha fossa comum do cemitério civil da Barranca.
No verao de 2007 familiares seus deslocarom-se até o Val do Limia para investigar o seu passo por estas terras, contatando com antigos alunos de Eloy que confirmárom a suas qualidades de mestre e dedicaçom na formaçom das crianças.
A brutalidade da repressom fascista provocou que paradoxalmente, após a sua execuçom, foi-lhe aberto um expediente pola “Comisión Depuradora del Personal del Magisterio Primario” de Ourense.
No processo que nos facilitou a sua família, as forças vivas do regime ditatorial no Concelho de Moinhos e comarca, constatam que embora era simpatizante frentepopulista, nom se lhe conhecia militância ativa. Porém, tanto Adolfo Vázquez Antúnez [alcaide e chefe da FET e das JONS de Moinhos], Sergio Rodríguez [cura-paróco de Sam Pedro de Moinhos], José Rodríguez [juiz do Julgado de Moinhos], Cristobal de Río [comandante do posto da Guarda Civil de Lobeira] e o “pai de família do distrito escolar de Ranhadoiro”, coincidem “que nom assistia a missa nem cumpria o resto dos preceitos religiosos”.
Destacar as apreciaçons plasmadas a punho e letra no informe de 8 de janeiro de 1937, elaborado polo cura-pároco de Sam Pedro de Moinhos.
“Nunca supe perteneciese a sociedades secretas, pero si era un comunista destacado, haciendo campaña antireligiosa lo mismo en la escuela que en la calle, prohibiendo a los niños traer emblemas religiosos, medallas, cruces etc, ni asistir a la cataquesis, ni ver catecismos aun fuera de la escuela”.
Quando já passáram mais de cinco anos da sua execuçom, o “Ministério de Educaçom Nacional”, examinado o expediente de depuraçom de Eloy Tejada Sáinz, em resoluçom assinada em Madrid a 23 de outubro de 1941, acorda o seu “traslado dentro da província [Ourense] com proibiçom de solicitar vacantes num período de dous anos, e inabilitaçom para cargos diretivos e de confiança em Instituiçons Culturais e de Ensino”.
Para mais informaçom consultar o site da “Asociación para la Preservación de la Memoria Histórica en La Rioja”.