Chantado novo memorial antifascista na curva de Fontaboa
Na tarde do domingo 22 de de setembro foi inaugurado o segundo monólito de homenagem às vítimas do fascismo no Val do Límia.
Nesta nova jornada de reinstauraçom da verdade, justiça e a dignificaçom, fôrom lembrados e reivindicados os nomes de 21 homes e umha mulher que nom estavam na pedrafita chantada neste mesmo lugar em setembro de 2019.
Apresentado pola companheira Inés Rodríguez, ao longo de duas horas a música comprometida e reivindicativa de Mini e Xosé Constenla, e os poemas antifascistas de Claudio Rodríguez Fer e Carmen Blanco, lográrom engaiolar e emocionar às dúzias de pessoas que mais um ano assistírom à convocatória do Comité pola Memória Histórica do Val do Límia.
Posteriormente interviu o David de Bande em representaçom dos familiares das vítimas, e Celia Inés Feijoó Soto, presidenta do Comite de Memória Histórica da Comarca de Cela Nova.
A continuaçom tomou a palavra Paco Castro, dando passo à intervençom de Carlos Morais e de Manuel Sueiro, da diretiva de Amigos da República de Ourense.
Após ser desvelado do imenso pano vermelho que o cobria, sob os acordes do Hino Nacional e da Internacional, foi solenemente inaugurado o monumento, sendo depositados por familiares e ativistas antifascistas umha coroa de loureiros e cem caraveis vermelhos ao pé da pedrafita.
A jornada reivindicativa finalizou na Benita de Bande com a confraternizaçom entre petiscos dos assistentes.
O espaço à beira doi rego do Caunho, onde em julho de 1936 fôrom executados o ‘Noches’ e Jenaro Alonso Santos, foi reafirmado como ponto zero da memória antifascista da nossa comarca.
Queremos agraceder o apoio económico a todo o povo antifascista do Val do Límia e de outras comarcas de Ourense e da Galiza, sem o qual nom teria sido possível esta iniciativa.
Igualmente ao Marcos do Gallaecia de Mugueimes por colaborar na logística e ao Gusi pola megafonia.